Passei a tarde na Nauticampo. A razão que me levou até à FIL foi o facto de ter sabido que lá iria encontrar uma das minhas marcas de roupa com peças mesmo muito baratas. E confesso que pensava que entraria lá e que mais nada me iria interessar, até porque a realidade campista, por exemplo, nada me diz. Aliás, tudo o que seja tendas, caravanas, parques de campismo e afins, repugnam-me à grande.
Ora, acontece que não sabia onde ficava o stand da tal marca de roupa, o que me obrigou a percorrer todos os pavilhões. Mal entrei no primeiro fiquei logo de boca aberta e com o maior ar de parvo (algo normal em mim, lol) a olhar para os barcos. Estou a falar daqueles enormes que aparecem nos filmes. Autênticas casas flutuantes, portanto. Confesso que nunca tinha dado particular atenção a este tipo de objectos, mas hoje tudo mudou. Quem disser que o dinheiro que sai no Euromilhões é muito, não sabe o que diz. Estar ali perto daqueles barcos e poder imaginar os sítios onde poderia ir, levando alguns amigos e família, justificam todo o dinheiro investido. O bom gosto que preside às decorações dos interiores, as cores e os formatos e a forma como aquela realidade inacessível nos é apresentada de forma tão acessível, faz-nos querer investir, logo ali, num daqueles brinquedos. E o pior disto tudo é que foram muitas as pessoas que vi a visitá-los com ar de quem ía comprar... Argh! O que vale é que a vontade de ser excêntrico passou logo no segundo pavilhão. Enfim.
Resumindo: após longa pesquisa, encontrei o stand da roupa que queria e acho que fiz um bom negócio, apesar de ter ficado de olho num casaco verde forte. Mais uma vez acordei para a realidade e lembrei-me que a minha panca por casacos não podia voltar. É que o espaço já começa a ser pouco para tantos...
PS: Obrigado ao Valter pela companhia. Um dia ainda vamos passear num daqueles. Só falta é mesmo as tuas aulas de natação! he he he
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