Um dia alguém me disse que, depois de mim, havia encontrado pessoas melhores que eu. Na altura, dada a circunstância, tal revelação custou a engolir. Acho até que terá sido uma das razões que levaram ao desenrolar de acontecimentos menos felizes (é o problema de não se saber guardar as coisas para as alturas certas...). Hoje, olho para tal comentário com outros olhos. É a vantagem de pensar e evoluir...
Eu sou o que sou. Não sou o melhor do mundo (que bom!), mas ninguém gosta tanto de mim como eu, apesar de, por vezes, o desfiar dos dias e dos acontecimentos nos fazer duvidar, ainda que por momentos, da nossa força. É bom ter defeitos, é bom não ser perfeito e, acima de tudo, é bom que, para algumas pessoas, haja melhores que nós. Não que isso me faça iniciar uma "competição" em busca do ser melhor que alguém ou que todos, mas tal ideia dá-me força para acreditar na velha máxima de que quem gostar verdadeiramente de nós tem que nos aceitar tal qual somos. É que há qualidades e posturas que considero como as minhas grandes linhas orientadoras e das quais não abdico e sei que, pelo menos para mim, estas minhas qualidades que exalto e defendo até ao fim, são difíceis (senão quase impossíveis) de encontrar em outro alguém. E não sou melhor que ninguém...
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