terça-feira, fevereiro 28, 2006
dúvidas a meio do trabalho #2
PS: De referir que este é o mesmo colega que, há alguns meses atrás, dançava no mesmo local ao som seguinte letra por ele cantada: "está a chover homens, Aleluia!"...
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
música para viciar #1
Roisin Murphy – Ramalama: Esta é daquelas músicas que devia vir com o seguinte aviso: “A audição deste tema pode tornar-se um vício”. E é mesmo o meu mais recente vício e uma das razões que me faz gostar cada vez mais de Ruby Blue, o álbum a solo da voz dos Moloko.
The Strokes – You Only Live Once: Sou addicted da banda de Julian Casablancas desde o primeiro álbum. First Impressions on Earth voltou a conquistar um lugar cimeiro no meu top pessoal e esta é, quanto a mim, uma das grandes músicas do disco.
Aqualung - Brighter Than Sunshine: Dizem que são as músicas que nos encontram. Ou serão os livros? Não sei. O que sei é que esta música entrou-me para os ouvidos via radar e dificilmente daqui vai sair. É daquelas que, às primeiras palavras do vocalista, me põe um sorriso na cara. Descubram-na.
Ursula Rucker - Rant Hat in Here: Posso estar a dizer a maior barbaridade do mundo, mas confesso que não acho piada nenhuma a Maat Mama, o último de Ursula Rucker. No entanto, há três ou quatro músicas que me conquistaram. Rant Hat in Here é uma delas.
Johnny Cash and June Carter - It Ain't me, Baby: Ainda com o cérebro no Walk The Line esta é uma das músicas do filme que continua a rodar na mente. Para quem não conhece a obra do senhor, este tema pode ser um bom convite…
Susana Félix – Flutuo: Ouvi esta música pela primeira vez num programa da 2: onde se falava sobre estúdios de gravação. Fiquei fã da faixa, mas só meses mais tarde voltei a ouvi-la. É o single de avanço de Indigo, o novo álbum de Susana Félix.
em repeat
Apesar de conhecer algumas coisas, confesso que não estava muito desperto para a vida e obra de Mr. Johnny Cash. Pois, isto até domingo passado e até ter visto o Walk The Line. A partir daí, e desde então, além de ter ficado a saber um pouco mais da vida deste músico, compositor e tudo o resto, ver o filme despertou em mim uma imensa vontade de conhecer mais o que Cash fez ao longo da vida. E penso que o filme traça um bom retrato da vida deste músico de forma rápida e indo ao que realmente é relevante. Saímos do cinema com a sensação de que vivemos perto de Johnny Cash. Eu pelo menos saí.
Walk The Line não é um musical, mas tem muita música. Daquela tão contagiante que nos faz abanar na cadeira sem pensar nas figuras parvas que podemos estar a fazer para quem mais atrás ficou. Mais impressionante ainda é saber que ali não há playback. São mesmo os actores - Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon - a dar a voz ao que ali é cantado, recriando, quanto a mim muito bem, as vozes de Cash e June Carter.
Depois do filme é que são elas. Ou ainda estão a ser. Mal cheguei a casa apressei-me a pesquisar a banda sonora original e mais um monte de músicas de Johnny Cash. São elas que tocam neste momento, em repeat, no computador aqui em casa. Amanhã, vão na pen directamente para o do trabalho. Fica o conselho para, caso ainda não tenham visto, não perderem Walk The Line. Depois digam-me se não ficaram também com vontade de dançar e descobrir mais músicas deste cantor.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
nova imagem, o mesmo blog
sábado, fevereiro 18, 2006
são bestas
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
quero ser excêntrico!
Ora, acontece que não sabia onde ficava o stand da tal marca de roupa, o que me obrigou a percorrer todos os pavilhões. Mal entrei no primeiro fiquei logo de boca aberta e com o maior ar de parvo (algo normal em mim, lol) a olhar para os barcos. Estou a falar daqueles enormes que aparecem nos filmes. Autênticas casas flutuantes, portanto. Confesso que nunca tinha dado particular atenção a este tipo de objectos, mas hoje tudo mudou. Quem disser que o dinheiro que sai no Euromilhões é muito, não sabe o que diz. Estar ali perto daqueles barcos e poder imaginar os sítios onde poderia ir, levando alguns amigos e família, justificam todo o dinheiro investido. O bom gosto que preside às decorações dos interiores, as cores e os formatos e a forma como aquela realidade inacessível nos é apresentada de forma tão acessível, faz-nos querer investir, logo ali, num daqueles brinquedos. E o pior disto tudo é que foram muitas as pessoas que vi a visitá-los com ar de quem ía comprar... Argh! O que vale é que a vontade de ser excêntrico passou logo no segundo pavilhão. Enfim.
Resumindo: após longa pesquisa, encontrei o stand da roupa que queria e acho que fiz um bom negócio, apesar de ter ficado de olho num casaco verde forte. Mais uma vez acordei para a realidade e lembrei-me que a minha panca por casacos não podia voltar. É que o espaço já começa a ser pouco para tantos...
PS: Obrigado ao Valter pela companhia. Um dia ainda vamos passear num daqueles. Só falta é mesmo as tuas aulas de natação! he he he
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
lugares comuns
Pride can stand a thousand trials
The strong will never fall
But watching stars without you
My soul cries
Heaving heart is full of pain
Oooh, oooh, the aching
'Cause I'm kissing you, oooh
I'm kissing you, oooh
Touch me deep, pure and true
Give to me forever
'Cause I'm kissing you, oooh
I'm kissing you, oooh
Where are you now
Where are you now
'Cause I'm kissing you
I'm kissing you, oooh
Des’ree (Kissing You)
Vá, digam que esta música é mais um lugar comum. Não é original? Pois não, mas quem disse que eu queria colocar aqui algo original. Eu adoro lugares comuns. Se vivemos rodeados deles, porque não gostar deles? Eu gosto. Adoro-os! Cansei de ser original. Valerá a pena inovar, oferecer coisas giras e diferentes, proporcionar momentos especiais e nunca antes experimentados se no fim a medalha é sempre a mesma? Para quê o esforço quando as pessoas se revelam como más, mesquinhas e insensíveis e estão nem aí para as provas que lhes damos?
Eu adoro lugares comuns. Começo mesmo a pensar que são o suficiente para contentar as pessoas e mantê-las aqui, connosco.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
próximos capítulos
Pois é assim que me sinto desde ontem por causa de uma cena parva que até hoje ainda não consegui digerir. E não sei como digerir porque sinto que qualquer caminho para a resolução vai dar origem a um rol de discussões que é coisa para a qual hoje, em vésperas de um dia que este ano vai ser chato, não estou virado. Melhores dias virão. Acho que vou mesmo esperar pelas cenas do próximo capítulo...
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
fim-de-semana em frases
Amigo certo conhece-se na hora incerta.
Nem sempre da melhor moita sai o melhor coelho.
É na intenção que está o valor da acção.
E, para finalizar, uma de minha autoria:
Vale mesmo a pena ver o Match Point, do Woody Allen. :p
domingo, fevereiro 12, 2006
terá sido o melhor dia?
Mais do que uma história de amor entre dois homens, Brokeback Mountain é a história de um grande amor. Mesmo para os mais reticentes, penso ser essa a sensação com que se sai do filme. É que este não é de forma nenhuma um filme gay (e ainda bem!), mas antes um filme que vem provar que o amor pode acontecer quando menos se espera e com quem achamos menos provável. Infelizmente, nem sempre conseguimos ter braços suficientemente grandes para o acolher, acabando por optar por saídas mais fáceis, mas nem por isso mais felizes. Culpa nossa? Problema do que nos rodeia? Um pouco dos dois, talvez, mas continuo a achar que quem ama, mesmo quando comete pequenos erros, nunca os faz deliberadamente. Se ama verdadeiramente, esse sentimento é sempre mais forte do que qualquer intenção.
Brokeback Mountain é um filme pouco recomendável a quem está a sofrer por amor. Além de nos fazer acreditar que é possível sentir algo forte por alguém e que esse alguém pode aparecer quando menos se espera, o filme consegue mostrar a forma como, à distância, um sentimento consegue manter-se forte e como cada contacto parece ter o valor de um balão de oxigénio que nos faz respirar e reforçar algo forte que sentimos. Mas é ao sair da sala e ao voltar ao mundo real que a coisa começa a fazer-se sentir. Já passou quase uma hora e ainda não sei se foi o melhor dia para o ver...
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
xó ca boca
A voz humana e um microfone é quanto baste para que este grupo de seis vocalistas brilhe e deixe incrédulo quem os ouça pela primeira vez. Mas aquilo é mesmo tudo feito só com a boca? Esta é a pergunta que se impõe após uma primeira audição. E eles respondem que sim. Todos os sons que se ouvem são, acreditem ou não, feitos apenas com a boca, resultando num produto final que funde sonoridades hip-hop, ragga, drum&bass e electrónica.
O que leva alguém a enveredar por certo estilo de música? Continuo sem conseguir responder à questão, mas quando a música nos continua a surpreender será mesmo importante perceber tais razões?
Site oficial dos Bauchklang
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
pequenas (grandes) palavras
feitio é bom
fácil de aturar
compreensivo
às vezes tens as tuas travadinhas, mas dão-te poucas vezes
és um excelente namorado e tens o dom de tornar as coisas mais simples em momentos especiais
por vezes ages sem pensar
és algo impulsivo, mas 98% do tempo 5 estrelas
6 estrelas
Foram estas algumas das respostas que obtive via msn quando perguntei a alguém que me conhece bem, mas que consegue manter a sua imparcialidade, o que realmente achava de mim, a nível psicológico e de feitio. São estes pequenos momentos que nos dão força e nos fazem lutar contra quem insiste em destruir-nos…
pequenos prazeres #1
sábado, fevereiro 04, 2006
i am what i am!
Eu sou o que sou. Não sou o melhor do mundo (que bom!), mas ninguém gosta tanto de mim como eu, apesar de, por vezes, o desfiar dos dias e dos acontecimentos nos fazer duvidar, ainda que por momentos, da nossa força. É bom ter defeitos, é bom não ser perfeito e, acima de tudo, é bom que, para algumas pessoas, haja melhores que nós. Não que isso me faça iniciar uma "competição" em busca do ser melhor que alguém ou que todos, mas tal ideia dá-me força para acreditar na velha máxima de que quem gostar verdadeiramente de nós tem que nos aceitar tal qual somos. É que há qualidades e posturas que considero como as minhas grandes linhas orientadoras e das quais não abdico e sei que, pelo menos para mim, estas minhas qualidades que exalto e defendo até ao fim, são difíceis (senão quase impossíveis) de encontrar em outro alguém. E não sou melhor que ninguém...