terça-feira, maio 24, 2005
o grande star wars
Cresci a ver o Star Wars. Sou fã da saga de George Lucas. O primeiro filme, o quarto da saga agora completa, estreou tinha eu dois anos e apesar de não o ter visto com essa idade (não me lembro ao certo quantos anos tinha quando o vi pela primeira vez), sinto que é daquelas histórias que sempre me acompanhou e, por isso, não podia perder a última e tão esperada parte, aquela que é considerada a chave de toda a saga, o filme que explica tudo e que fecha a ouro uma das mais bem sucedidas sagas de sempre da cinematografia americana (e mundial!). É raro ver filmes em que as partes seguintes sejam tão boas ou melhores que as anteriores. George Lucas conseguiu essa proeza e o sucesso que a guerra das estrelas lhe trouxe é disso reflexo.
"A Vingança dos Sith" é um grande filme. Confesso que estava com medo de encontrar um filme demasiado "plástico". Os episódios I e II estavam bons, mas, quanto a mim, havia um exagero a nível de efeitos que nada tinham a ver com aqueles utilizados nos episódios IV, V e VI. Havia ali tecnologia a mais... Fiquei contente ao verificar que dos novos filmes este é o que mais se aproxima dos três primeiros (ou últimos) episódios. Claro que hoje há mais tecnologia do que há 30 anos e claro que George Lucas a usou, mas o engraçado é verificar que neste filme quase não se nota o recurso a ela o que me agradou e muito. Aliás, penso que o futuro do cinema tem que passar por aí: usar tecnologia sim, mas de forma a que não se note exageradamente o recurso às grandes ferramentas informáticas de efeitos visuais.
São duas horas e meia de filme que passam a correr (como todos os filmes que gosto a valer). No fim, a sensação com que saí da sala era um misto de alegria e tristeza. Por um lado, senti que agora tudo faz sentido naquela história e que os meus medos em relação ao exagero nos efeitos não se concretizaram. Por outro lado, triste por ver terminada a saga Star Wars. Algum dia tinha que terminar, eu sei, mas se tal não acontecesse certamente iria continuar a ver com o mesmo entusiasmo e força (sim, ela está comigo!) de sempre.
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