segunda-feira, maio 30, 2005

fim-de-semana a rufar

Foi um fim-de-semana de trabalho. A Quinta da Fidalga, aqui no Seixal, recebeu uma nova iniciativa: Portugal a Rufar, um festival de percussão, música e dança. Durante dois dias o som dos tambores ecoou entre arbustos e árvores outrora senhoriais, num ambiente de "vibrações positivas", citando Messias, o vocalista do Mercado Negro, a banda que fechou (e muito bem) o primeiro dia de festa com um espectáculo onde não consegui deixar de vibrar, dançar, pular e curtir apesar do cansaço e do avançar da hora pedir cama. Acho que essas vibrações transformaram este festival ainda novo em algo diferente de outros eventos mais mediatizados e mercadorizados que faziam concorrência do outro lado do rio... Podem dizer que podia ter mais público, eu sei, mas será que aquela comunhão que senti resultaria da mesma forma?

No meio da música e do trabalho tive ainda tempo para umas (muitas!) fotografias, algumas das quais não se podem aqui disponibilizar... :p Após uma pequena censura, aqui ficam algumas que ilustram o que se viveu este fim-de-semana na Fidalga. Para o ano há mais!







Legenda (por ordem das imagens): WOK -Ritmo Avassalador; Grupo Entredanzas; Jardins da Fidalga à noite

quinta-feira, maio 26, 2005

25 de Maio - 23.58h. Festa do traçar das capas dos caloiros no Piaget. Centenas de pessoas e a estúpida sensação de como no meio da multidão nos podemos sentir tão sós...

terça-feira, maio 24, 2005

o grande star wars



Cresci a ver o Star Wars. Sou fã da saga de George Lucas. O primeiro filme, o quarto da saga agora completa, estreou tinha eu dois anos e apesar de não o ter visto com essa idade (não me lembro ao certo quantos anos tinha quando o vi pela primeira vez), sinto que é daquelas histórias que sempre me acompanhou e, por isso, não podia perder a última e tão esperada parte, aquela que é considerada a chave de toda a saga, o filme que explica tudo e que fecha a ouro uma das mais bem sucedidas sagas de sempre da cinematografia americana (e mundial!). É raro ver filmes em que as partes seguintes sejam tão boas ou melhores que as anteriores. George Lucas conseguiu essa proeza e o sucesso que a guerra das estrelas lhe trouxe é disso reflexo.

"A Vingança dos Sith" é um grande filme. Confesso que estava com medo de encontrar um filme demasiado "plástico". Os episódios I e II estavam bons, mas, quanto a mim, havia um exagero a nível de efeitos que nada tinham a ver com aqueles utilizados nos episódios IV, V e VI. Havia ali tecnologia a mais... Fiquei contente ao verificar que dos novos filmes este é o que mais se aproxima dos três primeiros (ou últimos) episódios. Claro que hoje há mais tecnologia do que há 30 anos e claro que George Lucas a usou, mas o engraçado é verificar que neste filme quase não se nota o recurso a ela o que me agradou e muito. Aliás, penso que o futuro do cinema tem que passar por aí: usar tecnologia sim, mas de forma a que não se note exageradamente o recurso às grandes ferramentas informáticas de efeitos visuais.

São duas horas e meia de filme que passam a correr (como todos os filmes que gosto a valer). No fim, a sensação com que saí da sala era um misto de alegria e tristeza. Por um lado, senti que agora tudo faz sentido naquela história e que os meus medos em relação ao exagero nos efeitos não se concretizaram. Por outro lado, triste por ver terminada a saga Star Wars. Algum dia tinha que terminar, eu sei, mas se tal não acontecesse certamente iria continuar a ver com o mesmo entusiasmo e força (sim, ela está comigo!) de sempre.

quarta-feira, maio 18, 2005

inspirações

Há momentos de grande inspiração. Este é um deles. Chama-se "This World" e é uma das grandes músicas dos Zero 7. Fica a letra e a sugestão para irem até ao download mais próximo. Boas inspirações!

Another child is born
Another race is won
Another dream is shattered
Another day has begun

This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be

Another broken heart
Another lesson learnt
Another harvest eaten
Another night is gone
A new day's begun
Even your dreams they can be real

This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be

This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be

This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope

Zero 7 - This World

domingo, maio 15, 2005

incómodos...

Há muitas coisas que não gosto. O futebol é uma delas. Sentindo-me tão alienado de tal realidade, ao ponto de não me aquecer nem arrefecer, que simplesmente não vejo, não vou, não quero saber, não me interessa. Hoje há derby. Tenho pensado muito no que fazer para não ter que me cruzar com a confusão. Chego à triste conclusão de que vá para onde vá, de uma forma ou de outra, vou ter que levar com adeptos de ambos os clubes... Bolas! Se eu não incomodo o futebol, porque é que ele me incomoda a mim?

terça-feira, maio 10, 2005

mamma mia: faltou um brilhozinho



Começo por dizer que nunca fui grande fã dos Abba, apesar de os reconhecer como uma das grandes bandas pop do século XX. Autores de algumas das músicas com as quais fui crescendo, de tal forma que, mesmo sem dar por isso, as acabo por reconhecer todas e até trautear a letra de uma ou outra, os Abba conseguiram, quanto a mim, a proeza de fazer um potencial single em cada canção que escreviam e interpretavam.

Depois de alguma renitência acabei por aceitar o desafio e ir ontem (domingo) ao Pavilhão Atlântico, numa de "bora lá dar o benefício da dúvida e ver o espectáculo", para assistir ao Mamma Mia, o musical baseado nas músicas deste grupo. Em poucas palavras, a história é passada numa ilha grega onde uma rapariga em vésperas do casamento decide convidar três ex-namorados da mãe na esperança de descobrir qual deles é o seu pai. Além da representação do texto, os actores interpretam ao vivo algumas das músicas dos Abba que surgem ao longo da peça sempre em estreita ligação com o texto. A juntar a isto, um fantástico e muito competente corpo de baile, coros com vozes magníficas, uma cenografia muito bonita, inteligente e eficaz e uma iluminação que nos consegue realmente transportar para o ambiente e luminosidade das ilhas gregas. Fabuloso!

No entanto, nem tudo é perfeito porque, quanto a mim, faltou brilho em algo que era a base de toda a encenação: a música. Havia orquestra a tocar ao vivo, sim, mas quando eu pensava que dali ia sair um som mais “brilhante”, mais grandioso, eis que me deparo com uma formação com guitarras, baterias, percussões e sintetizadores, muitos sintetizadores… E muita voz sintetizada… Outra coisa que falhou, quanto a mim algo grave, foi o facto de alguns dos actores/cantores não conseguirem cantar da melhor forma nas partes mais graves das músicas, fazendo com que na maioria das vezes não se percebesse o que diziam. Apesar de tudo isto, o espectáculo é muito bom e vale a pena o dinheiro que se gasta e as dores de costas que aquelas confortáveis e anatómicas cadeiras provocam. Será que é de propósito para pôr todo o pessoal a dançar? Em algumas partes do espectáculo confesso que fiquei com essa vontade. A imagem anexa a este post é de um desses momentos no qual penso que todo o corpo de baile e actores estão em palco a cantar e a dançar ao som de “Voulez Vous”. Foi sem dúvida um dos momentos brilhantes do espectáculo. Acho mesmo que foi melhor que o final, supostamente apoteótico, em que todo o pavilhão ficou de pé a dançar. Gostei muito, muito mesmo, mas estava à espera de mais brilho. Era só mais um brilhozinho...

quinta-feira, maio 05, 2005

Cátia, esta é para ti!



Há pessoas muito importantes na nossa vida e nem sempre temos oportunidade de lhes dizer quanto o são. Por ser uma grande amiga, por ser um doce de pessoa, porque sempre que a vejo tenho vontade de a abraçar, por ser das poucas que sabe tudo (mas mesmo tudo!) a meu respeito, pela paciência que tem em ouvir-me sempre que preciso, porque estar com ela é sempre divertido e por muitas outras razões que não vale a pena estar aqui a dizer, fica a homenagem e um obrigado virtual a ti, Cátia. És fantástica, miúda e tu sabes disso! :)

PS: Que pena seres já comprometida... :p

processos, procedimentos e a minha mãe

Nos últimos dias sinto que a minha vida está organizada em processos e procedimentos mil. No trabalho, estamos a organizar a publicação que produzimos mediante padrões de qualidade, sendo que uma das tarefas mais complicadas é a de descrever todos os processos e procedimentos para a elaboração daquele material. A coisa é mais ou menos assim: imaginem que tudo o que fazem no vosso trabalho, ou em outras situações, tem que estar descrito tal como um livro de instruções descreve a montagem de um móvel, por exemplo. Pois bem, foi basicamente com isso que ocupei esta tarde sem aulas e com um sol que convidava a tudo menos a estar em frente a um computador. Passei 5 horas seguidas a pensar como descrever, de forma perceptível, todos os passos de tudo o que faço no trabalho. Tarefa de loucos, eu sei, mas a qualidade assim o obriga... O pior é que com isto não estou a conseguir deixar o trabalho à porta de casa. Quando pensava que já tinha esquecido aquela tarefa eis que, ao arrumar um simples tacho no armário, dei por mim a pensar na forma como iria descrever a organização da cozinha. E acreditem que não é a primeira vez que isso sucede nos últimos dias.

Nem quero imaginar se alguém tivesse a ideia peregrina de querer organizar as nossas tarefas diárias... Espera lá, mas eu já tenho isso. Chama-se São, é a minha mãe e acabou de entrar no quarto a reclamar, pela milésima vez, com o facto da roupa estar espalhada pelo chão e com a música que está excessivamente alta... Afinal tenho mesmo um consultor na minha vida! E que bem que ela me organiza as coisas!!! :)

Amanhã há teste logo pela matina! História e Cultura da CPLP é o próximo processo da minha vida. Depois faço o relato.

quarta-feira, maio 04, 2005

pachorras

Numa tentativa de exorcizar pensamentos interiores, aqui ficam alguns desabafos.
Já não há pachorra para:

- o meu cansaço;
- pessoas que tomam decisões erradas, sabendo que o estão a fazer;
- pessoas que não nos dão o devido valor, pensando que temos uma postura de coitadinhos;
- a MTV com mais reality shows que música;
- os toranja;
- o tempo que a tmn demora a disponibilizar o saldo nos nossos telemóveis;
- o facto dos dias terem apenas 24 horas;
- o vento que me incomoda quando ando de bike;
- o trânsito;
- o facto da gasolina estar sempre a terminar quando tenho pressa;
- o preço da gasolina;
- o tempo perdido na bomba de gasolina;
- os problemas do meu carro;
- o dinheiro que se gasta sem saber onde e em quê;
- o preço das portagens da ponte;
- a espera nas portagens da ponte;
- os trabalhos sacados da net;
- a distância que nos separa das pessoas de quem gostamos;
- não me lembrar, de momento, de mais nada.

Agora mais calmo e com a raiva despejada neste breve desabafo, sinto que já posso continuar o que estava a fazer. Desculpem, mas tinha mesmo que o fazer. Além disso, quem me conhece sabe que não tenho mau feitio :)