A sociedade obriga-nos a um auto-controlo sob pena de, em caso de pisarmos o risco, os meios de controlo vigentes actuarem de forma pouco agradável (sim pessoal da turma, o delírio com o teste de comunicação já chegou aqui ao blog).
A coisa faz algum sentido, mas há alturas em que apetece mesmo quebrar as regras estabelecidas e cometer pequenas loucuras percebendo que, em algumas delas, a experiência não foi o que se esperava. Consigo dar um ou dois exemplos de alguns desses desvarios, alvo de imediata condenação pelos frios olhares da sociedade. Não vale a pena.
A questão é ambígua. Se por um lado, é bom que cada um de nós possua esse auto-controlo como forma de prevenir e evitar comportamentos perigosos e prejudiciais, por outro, esta espécie de salvaguarda social impede-nos de realizar algumas das nossas aspirações mais íntimas que certamente nos fariam sentir bem connosco próprios. Vemo-nos desta forma mergulhados num mundo muitas vezes triste, recalcando desejos, sonhos e transformando o lado do imaginário e do mito que todos possuímos numa vida banal, material e consumista. Acabamos por tomar decisões e adoptar comportamentos e atitudes só porque o auto-controlo assim o exige, colocando de lado aquilo que nos dá orgulho e a sensação de bem-estar. Mas será que em alguns dos casos é preciso ir tão longe assim?
Parafraseando um amigo:
I’m unbreakable when I say I never do that,
but I break when I did something that I’m not proud of.
PS: Já agora, uma dessas pequenas loucuras que queria cometer era atirar-me para dentro de uma piscina de bolas de plástico coloridas que há em alguns Macdonald’s. Vá, condenem-me lá!
3 comentários:
Pois é. Realmente questiono-me porque estivemos afastados tanto tempo amigo. Já te conheço há alguns anos e descobri que o teu sonho de mergulhar na piscina com bolas do macdonalds é igual ao meu sonho! E não tou a dizer isto para te agradar é mesmo. Além desse tenho o sonho de entrar num taxi bater a porta com força e berrar e dizer: "SIGA AQUELE CARRO!!!!!" mesmo não querendo seguir ninguém. Obrigado pela tua presença. Tem sido muito importante. Obrigado por me ajudares com o nosso futuro site que nos dará muito orgulho. Obrigado pela paciência que tens comigo. E acima de tudo obrigado pela importância que tens dado aos textos do meu blog. Garanto-te que é mesmo muito importante para mim os comentários que fazem aos meus textos/pensamentos.
Em relação ao teu texto de hoje tenho a dizer, parafraseando-me(ehehehe):
"Para fazer tudo o que gostamos corremos riscos e às vezes sentimos que até temos que perguntar à pessoa que está ao lado se não há problema em fazermos as coisas que gostamos. É errado mas também é errado fazê-las. Grande dilema. Pois é.
Eu faço tudo o que gosto e o que os outros pensam não me importa. Doa a quem doer. Se as pessoas se privacem por tudo e por nada não eram felizes. Eu sou feliz à minha maneira muito específica mas sou."
As regras foram feitas para serem quebradas... mesmo que, as vezes, as consequências sejam duras... De qualquer forma break some rules sempre que possas...
Um grande abraço,
Sam.
pois não sejam como eu, tão tímidos, tão tímidos que até dá raiva. às vezes só me dá vontade de bater com a cabeça nas paredes, para ver se aprendo, porque não fiz isto ou aquilo pq vá-se lá saber o que os outros podem pensar (de qq das maneiras tb não bato com a cabeça na parede em público pq de certeza não iam pensar o melhor de mim)!
:P
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c@t
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