Entre restos de bolos e doces que sobraram com um ar já pouco apelativo, toneladas de caixas de chocolates, uma árvore de natal que nem o chegou a ser e um natal que no mínimo foi surreal, eis que se aproxima mais um final de ano. Não sou muito crente nas previsões da “abelha” Maya, mas a curiosidade venceu-me e não resisti a ler o que, alegadamente, os astros ditam para o meu 2005. Se a depressão “ante-véspera-de-fim-de-ano” era grande, a coisa piorou. Pelo que li, será um ano de muito trabalho e de muito esforço a todos os níveis para lutar contra todas as forças malignas que se vão atravessar pelo meu caminho. Enfim, muda o calendário e nada muda; levei todo o ano que agora finda a fazer isso mesmo. Pelo menos tenho uma garantia: sobrevivi à coisa e espero que 2005 não seja diferente.
Já não consigo contar as vezes que me perguntaram onde é que eu ia celebrar a entrada no novo ano. A resposta é sempre a mesma: “sabes, não ligo muito ao ano novo”. E é verdade, não ligo mesmo! E não consigo entender as razões que levam as pessoas a festejar o final de um ano, que já terminou e ao qual conseguiram sobreviver sabendo como correu, e a entrada num novo e incerto ciclo onde, além de tudo ficar mais caro, as despesas e os problemas continuam a assombrar a nossa existência.
Se festejar a entrada no novo ano significasse o fim das coisas menos boas que temos na vida e o inicio de uma fase mais benéfica e menos problemática, seria o primeiro a lançar foguetes, a engolir as passas, a subir (ou a descer, sei lá) a cadeira, a bater com os tachos, enfim... Como isso não vai acontecer, para mim a noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro significará o mesmo que todas as outras.
E já agora, para não fugir à regra, desejo a todos um ano novo em GRANDE! ;)
2 comentários:
Manda as previsões astrológicas às urtigas e faz de 2005 um grande ano! Não te esqueças que somos nós que controlamos o nosso próprio destino... mas as vezes não nos apercebemos disso...
Que o novo ano seja recheado de sucessos pessoais e profissionais são os meus votos!
Abraços xxl para ti e restantes bloggers,
Sam.
Nunca se pode celebrar algo que não é apenas mais do que um dia, e do que um pensamento na mente do ser humano. Pq nunca existe um fim de ano, nunca existe um inicio de um ano novo, mas sim a passagem de um novo dia e de um novo ciclo e afinal de contas ano novo é apenas a viragem de nós para um novo pensamento... Será que os probs. acabam... Não creio apenas acho que a viragem do novo ano é quando realmente a gente menos espera
Carpe Diem, quam minimum credula a postero
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