Palco,
Hoje voltei a subir para cima de ti. Hoje voltei a sentir as tuas tábuas a quererem fugir-me dos pés. Hoje senti-te. Hoje senti-me. Hoje provoquei sensações. Hoje tive sensações. Hoje fiquei alegre. Agora, sinto a tristeza própria de quem deu algo tão seu aos outros e ficou mais vazio. É o vazio que sinto. É nisso que tu és mau, palco. Estás ali parado à nossa espera, permites que pisemos a tua madeira, que sintamos o teu cheiro e o teu toque e depois, quando o pano desce e voltamos a ser nós, fazes-nos sentir menos cheios. És tu que nos sugas, palco. E é talvez por isso que gostamos tanto de ti...
PS: Hoje apresentei a minha performance na escola. Há imagens e estão prestes a chegar aqui ao blog.
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