Passou-se mais um Natal e devo dizer que há muito não me sentia tão bem em família (ou com parte dela) na recém-inaugurada casa da minha irmã. Há anos que não tinha um Natal com tanta gente à volta, com música, risos, alegria e os habituais doces e iguarias com os quais a minha irmã encheu a mesa. Pior mesmo foi a viagem de regresso a Lisboa via A8. Senti-me no meio de mais um filme catástrofe (a minha vida ultimamente tem sido mais ou menos isto). Além do trânsito intenso havia de tudo um pouco para dificultar a condução. A saber: noite, chuva, vento, nevoeiro, maus condutores e as escovas limpa para-brisas do carro do meu tio num estado lindo... E logo me calhou a mim ir a conduzir. Coisas de quem não bebe uma gota de álcool...
Quanto às tão esperadas prendas a coisa também não correu bem. Aliás, até correu, mas não foi pelas prendas que senti mais o Natal. É que as pessoas que me rodeiam insistiram em presentear-me, além de um perfume, com cheques FNAC (o que não é mau) e dinheiro (o que também não é nada mau). Por isso mesmo sinto que o meu Natal está agora a começar porque só agora é que vou realmente comprar as minhas prendas.
Depois do Natal aproxima-se a passagem de ano. Tenho alguns convites, mas não sei entre os quais hei-de optar. É que não ligo nada, mas mesmo nada, à data...
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