quinta-feira, junho 19, 2008

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Embriagamo-nos para que a desolação do presente não nos suicide. Não somos felizes... mas que importa isso se temos a memória cheia de longínquas linhas de água, de mapas e de rostos secretos, de biografias e de olhares, de paisagens e de naufrágios, de céus, de portulanos e de cartas extraviadas...

A memória e o corpo são um fascinante livro de viagens.

Al Berto

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