... largar cerca de 40% do ordenado na faculdade...
... ir trabalhar à noite depois de um dia inteiro de aulas...
... ir trabalhar logo de manhã, num feriado, em vez de ficar toda a manhã na cama...
... estar vivo e poder fazer todas estas coisas que custam tanto...
quarta-feira, novembro 30, 2005
terça-feira, novembro 29, 2005
até ontem...
... acreditava que o amor derrubava todas as barreiras e dificuldades. Hoje, vejo que esta ideia pode ser apenas mais uma das invenções da literatura.
Só queria alguém que me conseguisse mostrar que estou errado...
Só queria alguém que me conseguisse mostrar que estou errado...
sábado, novembro 26, 2005
ser exigente?
Tenho aprendido, por experiência própria, que quanto mais vivo, mais exigente fico. São as pessoas que passam, as relações terminadas e iniciadas, a descoberta de novas pessoas, os temores dessa descoberta, a confrontação com verdades mais ou menos amargas... Enfim, um rol de situações que todos os dias colocam à prova a nossa capacidade de selecção e a exigência que vamos construindo.
É ao nível das relações que tenho sentido essa minha exigência. Tudo o que para trás fui deixando terminou da pior forma, fazendo com que, quase automaticamente, crie uma espécie de escudo contra aquele pequeno pormenor que deu cabo da situação, principalmente se a culpa é da outra pessoa. Depois, este pormenor junta-se a todos os outros que por cá habitam, engrossando uma lista de pré-requisitos. Há quem diga que procuro o impossível. Eu não acho. Procuro algo que sei que existe, tão simplesmente porque o que tenho para oferecer é muito e precioso.
Sim, sou exigente. A minha lista é complexa e também ela exigente. Se é bom ou mau não sei, mas a verdade é que, mesmo sem querer, dou por mim a preencher mentalmente a tal lista de pré-requisitos, tal como se preenche um qualquer formulário das finanças, a cada pessoa que vou conhecendo. E perdoem-me a falta de modéstia, mas sei, melhor que ninguém, a minha atitude numa relação, daí a exigência. É que o que tenho para dar não é dado em troca de pequenas coisas. Tem de ser grande, merecer, dar luta, estimular e, acima de tudo, querer receber. Simples, não? ;)
É ao nível das relações que tenho sentido essa minha exigência. Tudo o que para trás fui deixando terminou da pior forma, fazendo com que, quase automaticamente, crie uma espécie de escudo contra aquele pequeno pormenor que deu cabo da situação, principalmente se a culpa é da outra pessoa. Depois, este pormenor junta-se a todos os outros que por cá habitam, engrossando uma lista de pré-requisitos. Há quem diga que procuro o impossível. Eu não acho. Procuro algo que sei que existe, tão simplesmente porque o que tenho para oferecer é muito e precioso.
Sim, sou exigente. A minha lista é complexa e também ela exigente. Se é bom ou mau não sei, mas a verdade é que, mesmo sem querer, dou por mim a preencher mentalmente a tal lista de pré-requisitos, tal como se preenche um qualquer formulário das finanças, a cada pessoa que vou conhecendo. E perdoem-me a falta de modéstia, mas sei, melhor que ninguém, a minha atitude numa relação, daí a exigência. É que o que tenho para dar não é dado em troca de pequenas coisas. Tem de ser grande, merecer, dar luta, estimular e, acima de tudo, querer receber. Simples, não? ;)
sexta-feira, novembro 25, 2005
frases #2
Forcei-me a mim próprio a contradizer-me para evitar conformar-me com o meu próprio gosto.
Marcel Duchamp
Marcel Duchamp
quinta-feira, novembro 24, 2005
no way
not trying to make a difference...
stop trying to make a difference...
not trying to make a difference, no way...
PJ
LOL
A Igreja Católica publicou um documento no qual se diz, entre outras preciosidades, que só podem ingressar nos seminários os homossexuais que o tenham deixado de ser três anos antes da ordenação como padres.
O meu comentário a isto é só um: LOOOOOOOOOOOL!
O meu comentário a isto é só um: LOOOOOOOOOOOL!
quarta-feira, novembro 23, 2005
coisas de blogs
Foi através de um blog vizinho que descobri o site Blogthings. Este é um espaço com pequenos testes de personalidade que revelam coisas tão simples (ou então parvas) tais como: que tipo de tarte somos, qual a nossa idade mental (a minha, segundo o site, é 21...), qual o nosso nome de super-herói (i am The Cat Atom!) ou descobrir que cantor ou banda gostam da música que ouvimos (deu-me Kelly Clarkson...). O pior é que a coisa se tornou viciante. São tantos os testes (alguns francamente parvos) que a vontade de saber quais resultados leva-me a fazer uns a seguir aos outros. Tipo: "ora deixa cá ver o quão maquiavélico eu sou... não! vou antes saber qual o meu nome, mas em monstro (esta deu Shadow Terror)". Enfim...
Entre alguns testes cujo resultado não tem nada a ver com aquilo que sou, houve um que até me arrepiou. Tipo: "mas este sou eu!". Foi o teste que revela o que significa a nossa data de nascimento. O resultado está em baixo.
Data: 29 de Agosto (sim, devia ser feriado!)
You have the mind of an artist, even if you haven't developed the talent yet. Expressive and aware, you enjoy finding new ways to share your feelings. You often feel like you don't fit in - especially in traditional environments. You have big dreams. The problem is putting those dreams into action.
Your strength: Your vivid imagination
Your weakness: Fear of failure
Your power color: Coral
Your power symbol: Oval
Your power month: November
PS: Peço desculpa por estar em inglês, mas com o avançado da hora não apetece traduzir...
Entre alguns testes cujo resultado não tem nada a ver com aquilo que sou, houve um que até me arrepiou. Tipo: "mas este sou eu!". Foi o teste que revela o que significa a nossa data de nascimento. O resultado está em baixo.
Data: 29 de Agosto (sim, devia ser feriado!)
You have the mind of an artist, even if you haven't developed the talent yet. Expressive and aware, you enjoy finding new ways to share your feelings. You often feel like you don't fit in - especially in traditional environments. You have big dreams. The problem is putting those dreams into action.
Your strength: Your vivid imagination
Your weakness: Fear of failure
Your power color: Coral
Your power symbol: Oval
Your power month: November
PS: Peço desculpa por estar em inglês, mas com o avançado da hora não apetece traduzir...
terça-feira, novembro 22, 2005
arte
do Lat. arte
s. f., conjunto de preceitos ou regras para bem dizer ou fazer qualquer coisa;
Definição parva que só pode ter sido escrita por um comum mortal e nunca por um criador. É que este, ainda que imortal, não gastaria o seu precioso tempo a defini-la.
segunda-feira, novembro 21, 2005
monday wake-up
Depois de uma noite muito mal dormida, ainda não sei bem por que razão, sinto que só agora acordei (apesar de já terem passado 4 horas desde que o despertador tocou).
Corduroy, dos Pearl Jam, acabou de passar na Radar. A dose de energia que me faltava para finalmente abrir os olhos. Graaaaande som!
the waiting drove me mad...
you're finally here and i'm a mess
i take your entrance back...
can't let you roam inside my head
i don't want to take what you can give...
i would rather starve than eat your bread...
i would rather run but i can't walk...
guess i'll lie alone just like before...
i'll take the varmint's path...
oh, and i must refuse your test
a-push me and i will resist...
this behavior's not unique
i don't want to hear from those who know...
they can buy, but can't put on my clothes...
i don't want to limp for them to walk...
never would have known of me before...
i don't want to be held in your debt...
i'll pay it off in blood, let i be wed...
i'm already cut up and half dead...
i'll end up alone like i began...
everything has chains...
absolutely nothing's changed
"take my hand, not my picture," spilled my teacher (spilled my tincture)
i don't want to take what you can give...
i would rather starve than eat your breast...
all the things that others want for me...
can't buy what i want because it's free...
can't buy what i want because it's free...
can't be what you want because i'm...
why ain't it sposed to be just fun
oh, to live and die, let it be done
i figure i'll be damned, all alone like i began...
it's your move now...
i thought you were a friend, but i guess i, i guess i hate you..
Corduroy - Pearl Jam
Corduroy, dos Pearl Jam, acabou de passar na Radar. A dose de energia que me faltava para finalmente abrir os olhos. Graaaaande som!
the waiting drove me mad...
you're finally here and i'm a mess
i take your entrance back...
can't let you roam inside my head
i don't want to take what you can give...
i would rather starve than eat your bread...
i would rather run but i can't walk...
guess i'll lie alone just like before...
i'll take the varmint's path...
oh, and i must refuse your test
a-push me and i will resist...
this behavior's not unique
i don't want to hear from those who know...
they can buy, but can't put on my clothes...
i don't want to limp for them to walk...
never would have known of me before...
i don't want to be held in your debt...
i'll pay it off in blood, let i be wed...
i'm already cut up and half dead...
i'll end up alone like i began...
everything has chains...
absolutely nothing's changed
"take my hand, not my picture," spilled my teacher (spilled my tincture)
i don't want to take what you can give...
i would rather starve than eat your breast...
all the things that others want for me...
can't buy what i want because it's free...
can't buy what i want because it's free...
can't be what you want because i'm...
why ain't it sposed to be just fun
oh, to live and die, let it be done
i figure i'll be damned, all alone like i began...
it's your move now...
i thought you were a friend, but i guess i, i guess i hate you..
Corduroy - Pearl Jam
domingo, novembro 20, 2005
dia cinzento :)
Adoro dias cinzentos. Ao contrário da maioria das pessoas, a chuva e o tom cinza das nuvens não me fazem sentir depressivo. Antes pelo contrário; sinto-me confortável.
É bom estar em casa num dia como este. Mesmo tendo pela frente uma tarde dedicada a um trabalho sobre ecologia e saúde pública, sabe bem sentir a chuva a bater nos vidros. Sabe bem o abrigo e o conforto que a nossa casa, especialmente nestas alturas, nos oferece. Em dias como estes, parece mesmo que os nossos problemas e medos se diluem nas gotas de água que correm lá fora. É bom, isso. Sabe bem.
Numa tarde deliciosamente chuvosa e cinzenta, a melhor banda sonora. A minha recomendação, a rodar com alguma insistência aqui por casa, vai para Jazzanova Mixing, da editora alemã Sonar Kollektiv. E vivam os dias assim.
É bom estar em casa num dia como este. Mesmo tendo pela frente uma tarde dedicada a um trabalho sobre ecologia e saúde pública, sabe bem sentir a chuva a bater nos vidros. Sabe bem o abrigo e o conforto que a nossa casa, especialmente nestas alturas, nos oferece. Em dias como estes, parece mesmo que os nossos problemas e medos se diluem nas gotas de água que correm lá fora. É bom, isso. Sabe bem.
Numa tarde deliciosamente chuvosa e cinzenta, a melhor banda sonora. A minha recomendação, a rodar com alguma insistência aqui por casa, vai para Jazzanova Mixing, da editora alemã Sonar Kollektiv. E vivam os dias assim.
sexta-feira, novembro 18, 2005
provocar, criticar, contestar…
Dizia hoje um dos meus professores que devíamos provocar, agitar e intervir no espaço da escola e não só. É estranho para o comum dos mortais ouvir isto de alguém que ocupa um lugar em que, normalmente, se exige o cumprimento das regras, mas a verdade é que esta “sugestão” me fez reflectir acerca de um assunto que me ocupa a mente há alguns dias, resultante de conversas com amigos.
Temos liberdade hoje em dia, ou pelo menos é isso que nos fazem crer, mas a vida vai-nos ensinando que, muitas vezes, o melhor é ficar calado porque as represálias estão ao virar da esquina. E não me venham dizer que não, porque é verdade. Elas existem. E quando podem comprometer um emprego ou uma outra situação importante, o silêncio acaba por vencer. Eu próprio já senti isso, mesmo aqui no blog onde já me censurei a mim mesmo, evitando dizer algo que pudesse ferir quem aqui venha. Mas será isso correcto?
Cada vez mais sei que não. A apatia, a aceitação ou o conceito do “yes-man” não fazem parte da minha forma de ser e estar, apesar de, em ambiente laboral, por exemplo, a nossa atitude ter que ser mediada entre aquilo que somos e aquilo que temos que ser. É quase esquizofrénico, eu sei, mas é a única forma de não sermos cilindrados por um sistema que se diz livre.
Mas e na esfera privada? Se sou livre para fazer/dizer o que quero, porque não fazê-lo? É esta dúvida que me tem assolado nos últimos tempos. Provocar ou não provocar? Criticar ou ficar calado? Contestar ou aceitar? Hoje tudo se tornou mais óbvio. Contestar, provocar e criticar é importante. Nada de ficar calado ou engolir sapos. Já bastam aqueles que temos que meter goela abaixo só porque tem que ser. É boa a sensação de alívio e de dever cumprido quando contribuímos para algo ou colocamos em discussão um qualquer assunto, sem significar com isso a simples lavagem de roupa suja ou sem querer insinuar que devamos criticar tudo o que nos apetece só por “dá cá aquela palha”. Mas é importante falar, criticar, pôr em causa o que está estabelecido. É importante sonhar em ir mais além, pensar que as coisas podem mudar, porque elas podem mesmo mudar se para isso trabalharmos. Tarefa árdua, caramba se é, mas vale tanto a pena dar à vida um significado e fugir do rebanho massificado que alguém insiste em manter debaixo de olho…
Temos liberdade hoje em dia, ou pelo menos é isso que nos fazem crer, mas a vida vai-nos ensinando que, muitas vezes, o melhor é ficar calado porque as represálias estão ao virar da esquina. E não me venham dizer que não, porque é verdade. Elas existem. E quando podem comprometer um emprego ou uma outra situação importante, o silêncio acaba por vencer. Eu próprio já senti isso, mesmo aqui no blog onde já me censurei a mim mesmo, evitando dizer algo que pudesse ferir quem aqui venha. Mas será isso correcto?
Cada vez mais sei que não. A apatia, a aceitação ou o conceito do “yes-man” não fazem parte da minha forma de ser e estar, apesar de, em ambiente laboral, por exemplo, a nossa atitude ter que ser mediada entre aquilo que somos e aquilo que temos que ser. É quase esquizofrénico, eu sei, mas é a única forma de não sermos cilindrados por um sistema que se diz livre.
Mas e na esfera privada? Se sou livre para fazer/dizer o que quero, porque não fazê-lo? É esta dúvida que me tem assolado nos últimos tempos. Provocar ou não provocar? Criticar ou ficar calado? Contestar ou aceitar? Hoje tudo se tornou mais óbvio. Contestar, provocar e criticar é importante. Nada de ficar calado ou engolir sapos. Já bastam aqueles que temos que meter goela abaixo só porque tem que ser. É boa a sensação de alívio e de dever cumprido quando contribuímos para algo ou colocamos em discussão um qualquer assunto, sem significar com isso a simples lavagem de roupa suja ou sem querer insinuar que devamos criticar tudo o que nos apetece só por “dá cá aquela palha”. Mas é importante falar, criticar, pôr em causa o que está estabelecido. É importante sonhar em ir mais além, pensar que as coisas podem mudar, porque elas podem mesmo mudar se para isso trabalharmos. Tarefa árdua, caramba se é, mas vale tanto a pena dar à vida um significado e fugir do rebanho massificado que alguém insiste em manter debaixo de olho…
quinta-feira, novembro 17, 2005
palavras, pensamentos, poetas...
Fornicar, fornica-se com quem quer que seja ou com quem seduzimos e desejamos. Mas dormir, dormir é muito mais complicado; leva tempo até se perder o medo de entregar o corpo, assim... ao outro. E a lassidão dos corpos abandonados aos segredos do sono um do outro é bela!
Al Berto
Não sei que poder têm os poetas, escritores, pensadores deste mundo, mas parece que conseguem entrar na nossa cabeça e colocar em palavras aquilo que queremos dizer de um modo mais conciso, eficaz... belo. Seres iluminados, quanto a mim. Pessoas especiais e completamente fora do nosso mundo. E que bom é poder fugir do mundo...
As palavras de Al Berto são duras, eu sei. Podem, inclusivé, ofender, mas o que é a Arte sem rebeldia?
Al Berto
Não sei que poder têm os poetas, escritores, pensadores deste mundo, mas parece que conseguem entrar na nossa cabeça e colocar em palavras aquilo que queremos dizer de um modo mais conciso, eficaz... belo. Seres iluminados, quanto a mim. Pessoas especiais e completamente fora do nosso mundo. E que bom é poder fugir do mundo...
As palavras de Al Berto são duras, eu sei. Podem, inclusivé, ofender, mas o que é a Arte sem rebeldia?
quarta-feira, novembro 16, 2005
frases
Eu dizia-lhe que podíamos ver o resto do mundo. Daqui de onde estávamos, sem ninguém nos ver. Bastava não ter medo do escuro. Bastava esperar que fosse noite.
Clara Pinto Correia
Clara Pinto Correia
segunda-feira, novembro 14, 2005
Sintra revisitada
Quando uma chuvosa e fria noite de sábado convidava a aventuras mais caseiras, eis que o desafio surgiu: rumar a Sintra e explorar as ruas daquela vila. Máquina na mochila, camadas de roupa em cima do pelo e a melhor companhia foram os ingredientes para uma noite da qual restam memórias e muitas imagens. Apresento a Vila de Sintra como poucos a conhecem.
sexta-feira, novembro 11, 2005
não vivo em vão
Já não vivi em vão
Já escrevi bem
Uma canção.
É engraçado como estas palavras de Pessoa traduzem tão bem uma manhã atribulada. Cheguei ao limite. Já dei o meu contributo. Já disse o que queria. Querem aceitar, aceitem. Não querem, ignorem. Eu, pelo menos, sei que não vivo em vão.
Já escrevi bem
Uma canção.
É engraçado como estas palavras de Pessoa traduzem tão bem uma manhã atribulada. Cheguei ao limite. Já dei o meu contributo. Já disse o que queria. Querem aceitar, aceitem. Não querem, ignorem. Eu, pelo menos, sei que não vivo em vão.
quarta-feira, novembro 09, 2005
dose diária de narcisismo #1
Às vezes, gostava de sair de mim mesmo só para ver o quão fantástico sou.
terça-feira, novembro 08, 2005
breaking the rules
We’re too busy
We’re just too busy
Always making predictions
Never make an exception
To the rules
Quem o diz é Roisin Murphy em The Closing Of The Doors. Música perfeita para um dia sim. Tão sim que nem a tarefa menos criativa e plena de regras, a convidar a evasões mais ou menos excepcionais, parece afectar.
O tempo convida a fugas. Este cinzento que vejo pela janela, a enquadrar uma também cinzenta capital, faz-me querer ir para casa, para junto da lareira, e ali ficar toda a tarde a ver filmes. Mesmo que sejam aqueles das tardes de domingo. Não importa. Hoje o dia é sim. Já o de ontem foi. Qualquer coisa que venha, desde que não trágica, vai saber a algodão doce...
We’re just too busy
Always making predictions
Never make an exception
To the rules
Quem o diz é Roisin Murphy em The Closing Of The Doors. Música perfeita para um dia sim. Tão sim que nem a tarefa menos criativa e plena de regras, a convidar a evasões mais ou menos excepcionais, parece afectar.
O tempo convida a fugas. Este cinzento que vejo pela janela, a enquadrar uma também cinzenta capital, faz-me querer ir para casa, para junto da lareira, e ali ficar toda a tarde a ver filmes. Mesmo que sejam aqueles das tardes de domingo. Não importa. Hoje o dia é sim. Já o de ontem foi. Qualquer coisa que venha, desde que não trágica, vai saber a algodão doce...
voltas e voltas...
The game is set, and too much players again,
And here we are, in front of them again.
The Gift (Front Of)
And here we are, in front of them again.
The Gift (Front Of)
segunda-feira, novembro 07, 2005
are you near?
Because everything had to be a happy end. I began to say that nothing is about love. Intelligent and lovely persons, like those films that we watched on TV, intelligent and lovely women, like we watched on TV. Those murders during the night, stupid life, drugs of all kind… do you want to see me like them? So tell me baby please, are you near? Just tell me one more time, are you near? Sometimes I know you’re not as I wish, and I look at your window, there’s a light, something in… and I pass by and buzz around your corner, the telephone rings, you didn’t answer… please! Only one more time, are you near? So scream at window and tell me that you’re near. And I wonder if you told me that… like in "Lost in Translation" please do that! They look at those neon lights, the love on their face… And loving all life, loving or lie, just one more lie… Tell me baby please, are you fucking near? Because I don’t know, so open you fucking mouth and tell me that you’re near.
Are you near?
(The Gift)
Are you near?
(The Gift)
sábado, novembro 05, 2005
vale a pena?
Vale a pena chorar, gritar, desesperar, sofrer?
Vale a pena não dormir, não comer, não fazer?
Vale a pena dar, voltar a dar e dar de novo?
Vale a pena abdicar do nosso tempo, das nossas coisas, de nós?
Vale a pena fazer as coisas com gosto, usar do nosso esforço e suor?
Vale a pena esperar, ter paciência, aturar o que ninguém aturaria?
Vale a pena estar ali sempre, ouvir, sarar feridas?
Vale a pena amar incondicionalmente?
Será que vale a pena tudo isto se no fim levamos pontapés e ainda somos chatos?
Vale a pena não dormir, não comer, não fazer?
Vale a pena dar, voltar a dar e dar de novo?
Vale a pena abdicar do nosso tempo, das nossas coisas, de nós?
Vale a pena fazer as coisas com gosto, usar do nosso esforço e suor?
Vale a pena esperar, ter paciência, aturar o que ninguém aturaria?
Vale a pena estar ali sempre, ouvir, sarar feridas?
Vale a pena amar incondicionalmente?
Será que vale a pena tudo isto se no fim levamos pontapés e ainda somos chatos?
quarta-feira, novembro 02, 2005
música para chorar
Não é um top. Não é uma lista grande ou exaustiva porque ouvir isto tudo de enfiada faria das fábricas de lenços o negócio mais rentável à face da terra. É música para chorar, senhoras e senhores! Daquela boa, deprimente, a fazer lembrar momentos passados que nos fazem ter saudades do futuro... Porque nada como uma boa sessão de choradeira com a melhor banda sonora. Aqui fica:
Des Ree - Kissing You: as duas versões - vocal e instrumental - uma logo a seguir à outra;
Enigma - Gravity of Love: sem comentários I;
Rodrigo Leão - A Casa: versão com a Sónia dos The Gift para chorar em português;
Natalie Imbruglia - Identify: sem comentários II;
Roisin Murphy - The Closing of the Doors: parte do álbum Ruby Blue;
Coldplay - See You Soon: música do tempo de Parachutes, mas que não entrou em nenhum álbum da banda. porquê?;
Mafalda Veiga - O Lume: sem comentários III;
Bush - Letting the Cables Sleep: sem comentários IV;
Tori Amos - Winter: sem comentários V;
A Camp - I Can Buy You: sem comentários VI.
Alguém tem mais sugestões?
Des Ree - Kissing You: as duas versões - vocal e instrumental - uma logo a seguir à outra;
Enigma - Gravity of Love: sem comentários I;
Rodrigo Leão - A Casa: versão com a Sónia dos The Gift para chorar em português;
Natalie Imbruglia - Identify: sem comentários II;
Roisin Murphy - The Closing of the Doors: parte do álbum Ruby Blue;
Coldplay - See You Soon: música do tempo de Parachutes, mas que não entrou em nenhum álbum da banda. porquê?;
Mafalda Veiga - O Lume: sem comentários III;
Bush - Letting the Cables Sleep: sem comentários IV;
Tori Amos - Winter: sem comentários V;
A Camp - I Can Buy You: sem comentários VI.
Alguém tem mais sugestões?
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