Por opção própria, não tenho assistido aos debates acerca do referendo. A minha posição pendeu sempre para o lado do sim, mas desta vez há coisas que me fazem hesitar em tomar uma decisão mais "leviana" (atenção que a palavra leviana está entre aspas).
Se o Estado não tem (ou alega não ter) dinheiro para renovar algumas das urgências hospitalares, terá verbas para aplicar uma decisão positiva? E o que será melhor, sabendo nós que satisfazer os dois problemas está fora de questão: haver sítios para que as mulheres possam abortar com condições, ou um atendimento a tempo e horas para os milhares de pessoas que todos os dias acedem às urgências?
2 comentários:
fossem só esses os problemas e estava o Mundo calmissimo...
Se tiver de escolher, escolho ter as más urgências (assim como assim não iriam melhorar nunca!)e ao mesmo tempo ter umas condições menos perigosas do que aquelas que existem agora para uma mulher que escolhe não ter um filho, porque qualquer coisa será melhor a morrer num vão de escada...
É uma opinião, claro.
bjs amigo
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